domingo, 9 de maio de 2010

Dia das Mães

Dia das Mães: afinal quem inventou isso?

A mais antiga das comemorações ocorreu na Grécia Antiga, quando, no final da primavera, os gregos homenageavam Rhea, a Mãe dos Deuses.

Depois disso só o "Mothering Day" no século XVII. Era na Inglaterra, no 4º domingo da Quaresma, quando as operárias e suas respectivas mães ganhavam folga na fábricas pra ficar em casa fazendo porra nenhuma.

Tá, aí veio uma tal de Ana Jarvis, que morava no Estado da Virgínia Ocidental. A infeliz perdeu a mãe e entrou em depressão. Suas amigas, tentando deixar ela mais alegrinha, resolveram celebrar uma festa em homenagem à memória de sua mãe. Então ela quis que tivesse festinha pra todas as mães. Ok, teve.

Mas aí chegou em 1920, por aí e o que que aconteceu? Tomou no cu.
TOMOU_NO_CU!!!
Porra é íncrivel, ela só queria fazer uma parada maneira pra todas as mães e esta merda virou um clichê, um jeito de ganhar mais dinheiro mais rápido.

Hoje em dia, Dia das Mães é sinônimo de almoço chato em família, daqueles que suas primas ficam falando de novela e seus avós ficam falando de política. Ah é, e claro que não podemos esquecer que também é sinônimo de gastar dinheiro pra comprar alguma coisa pra a sua mãe pra dizer que gosta dela. Porque dinheiro virou sinônimo de afeto né. Mas enfim.

Aí sempre tem aquelas homenagens na tv, outdoor e os caralho a quatro dizendo que todo mundo ama a mãe e sei la mais o que.

Na hora que a sua mãe não deixa tu sair tu torce pra ela morrer, né filha da puta?

Mãe é uma parada foda, criar um diabo dentro de casa não é pra qualquer um. Por isso que eu tenho medo de ter filho.

Mas mãe também não é tudo perfeita não, viu? Não é que nem a do comercial. E mãe que joga o filho no lixo? Nessas horas ninguém lembra das mães que maltratam os filhos.

Mas enfim, o que eu quero dizer que o ideal de Dia das Mães é uma coisa bacana e tal, mas já tá tão escrotizado esse feriado que perdeu o sentido.

Acho que esses feriados em que ocorrem essas formalidades em família são como um modo dos familiares fingirem que gostam de uns aos outros. Caso contrário, se eles realmente se gostassem, não seria nada formal e não seria necessário uma data comemorativa para acontecer.

Amar a família é obrigatório. Gostar é opcional. Eu gosto da minha família, mas prefiro não ter que passar tanto (pouco) tempo com eles. É a sádica verdade.

Os amigos são a família que a gente escolhe e eu acho que já fugi completamente do assunto questionado neste post mas enfim

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