quinta-feira, 16 de setembro de 2010

hahahaha... não, não tem graça. não tem graça mesmo.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

sei lá, sei lá, a vida é uma doce ilusão

É errado, isso não dá pra negar. Estou errada, eu admito, mas o que eu vou fazer?

Sou meramente um reflexo pensante de uma podre sociedade. Eu e mais 6 bilhões.
Também não vou me despir de culpa, porém não há muito o que fazer. Realmente, não há nem o que falar. Agora é esperar pra ver no que vai dar.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

conclusão

Afinal, por que o homem infiel conta para sua mulher que a traiu?

Ele está querendo ser honesto com ela?

Para começar, o homem é desonesto a partir do momento que trai a mulher, e não a partir de quando ele não conta sobre sua traição para ela; pois o casamento, acima de tudo, é um acordo em que ambos os lados aceitam alguns termos para poderem conviver dentro deste acordo (não que eu seja a favor do casamento; pode-se substituir a situação do casamento por qualquer outro tipo de relacionmento do gênero). Um desses termos é a fidelidade, e quebrar uma regra para fugir da rotina, satisfação pessoal ou qualquer outro motivo, pode ser considerado uma trapaça. Deste modo, o homem infiel burla as regras, automaticamente mentindo, no passado, ao aceitá-las.
Além disso, o homem é conciente de que, ao contar sobre sua traição, a mulher não vai ter uma reação positiva (a menos, claro, que o caso seja uma exceção, e não estou tratando de exceções nesse contexto). Então, ele cobre a verdade com o argumento da "honestidade"; a verdade é que o homem conta para aliviar o peso na conciência, que, como uma pia mal fechada, goteja 24h por dia em sua cabeça a sua traição. Mesmo sabendo que poderá ser punido pelo seu ato, ele conta, pois sente que merece uma punição com o objetivo de sentir-se livre da culpa.
Assim, o homem que trai e conta para sua companheira é duplamente culpado. Primeiro, por trair, e segundo, por não aguentar a agonia de ficar calado.

OBS.: Descrevi a situação com o homem sendo o vilão, porém as personagens podem ser trocadas de posição.
(Claro que escrevi o homem como vilão; sou do sexo feminino e prefiro ser a vítima. Óbvio, porque eu, como uma pessoa decente, não contaria se estivesse na situação do homem, e teria que aguentar o peso que cairia sobre minhas costas.)(Ou não).