quinta-feira, 6 de maio de 2010

6 - calo II

quando a ferida se abriu, foi uma dor insuportável.
com qualquer descuido, um novo grito de dor
enquanto o calo se forma, a pele ao redor fica dura e insensível.
mas em compensação, fica forte e resistente.

ando.
agora com algum propósito.
talvez com um fio de esperança de te encontrar.

será que são só coincidências?
será que tudo isso foi uma mera coincidência?
você acha?

para mim, há um motivo para tudo.
para mim, isso foi um balde de água fria que o suposto destino me jogou.
desilusão.
me iludo em minha própria desilusão.
a verdade poderosa agride minha mente.
"nem tudo é como a gente imagina que fosse."
acho que isso se aplica.

como uma delicada flor, a confiança foi cultivada.
e assim como uma delicada flor, ela falece facilmente.

só nos resta uma promessa.

e
depois
disso...


acabou.

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